Não é nenhum exagero afirmar que este Tomorrowland Brasil será um dos eventos mais significativos da vitoriosa carreira de ANNA. Única atração escalada para os três dias do festival (12, 13 e 14 de outubro), ela terá a oportunidade de mostrar toda sua versatilidade como DJ.
No dia 12, uma quinta-feira, se apresenta no Essence by Becks, em back to back com a celebrada DJ e produtora sueca Ida Engberg. No dia seguinte, fará um set solo no Mainstage e, por fim, no sábado, fará pela primeira vez um B2B com Vintage Culture, no Core Stage.
“No Mainstage, vou poder contar um pouco da minha história, indo do mais leve ao mais energético, com alguns dos meus maiores sucessos, fora as surpresas que estou preparando. Com o Vintage, eu vou poder trazer meu lado mais melódico e cadenciado, e com a Ida, podemos ir do house até o ‘super powerful’ techno”, explicou.
Esta será a segunda oportunidade de B2B com Ida Engberg. A primeira foi em junho, na Mystik — residência da sueca em Ibiza, no Club Chinois —, e uma terceira já está programada para o fim de outubro, em Miami.
“Ela também tem um lado espiritual bem acentuado, então a gente se conectou super bem. Além disso, nós duas tocamos há muito tempo, passamos por diversos momentos da cena, do techno, do house, do tech house, do minimal… Temos uma bagagem bem ampla”, continuou.
Entretanto, será no encerramento do palco Core, no último dia do festival, com Vintage Culture, que ela fará a performance mais inusitada. Afinal, dois dos nomes nacionais mais fortes se encontrarão em um B2B inesperado, em uma histórica soma de forças entre duas potências da música eletrônica brasileira.
“A gente sempre está nos mesmos lineups na Europa e nos EUA, mas nunca tocamos juntos. Eu admiro muito o Vintage, tudo o que ele construiu, o tamanho que chegou, a multidão que arrasta, o quanto ele trabalha… Estou muito curiosa, porque de todos os B2Bs que fiz, acho que ele será o mais diferente. Tenho certeza que vai sair algo muito legal”, seguiu.
Com 23 anos de carreira, a DJ e produtora brasileira retorna ao seu país de origem para mais uma temporada, desta vez, com algumas das datas mais emblemáticas para coroar sua jornada.
“Vejo essa turnê como uma volta pra casa em grande estilo, para comemorar esses 23 anos de carreira. É como uma homenagem à ANNA que começou a ser DJ aos 14 anos”, refletiu.
Para registrar esse momento, além da confecção de uma camiseta, a artista gravará um documentário, mostrando os bastidores desses três dias de festival e relembrando toda a sua jornada. A ocasião é tão importante que ela levará consigo nada menos do que 17 membros da família.
“Aluguei uma casa em Itu para toda a minha família lá — mãe, pai, tios, primos, irmãos, sobrinhos… Todos fazem parte desse momento e vão comigo ao Tomorrowland”, concluiu.
O Tomorrowland Brasil acontece entre 12 e 14 de outubro, no Parque Maeda, em Itu/SP.
Mais sobre ANNA
Ana Miranda, também conhecida como ANNA, é um raro exemplo de musicista e produtora completamente confortável em mudar de forma entre duas carreiras paralelas na música eletrônica, representando os seus dois mundos — techno e ambient.
A DJ e produtora brasileira radicada em Lisboa mudou-se para Barcelona em 2015 para estar mais perto do circuito europeu de dance music — uma cena que se apaixonou pelo seu techno hipnótico e melódico lançado em uma gama de gravadoras vitais, de Drumcode a Plus 8, Mute Records a Afterlife.
Seu hit de verão de 2019, “Forever Ravers”, com Miss Kittin, na Kompakt, iluminou pistas de dança em todo o mundo e se tornou um hino pandêmico, enquanto suas produções poderosas e estimulantes continuaram a evoluir e enriquecer seu som a cada nova faixa, muitas vezes distintamente infundido com uma essência ambiente que serviu de base para sua caminhada em direção a esse mundo.
ANNA está há mais de vinte anos em uma carreira célebre e altamente reverenciada, que a elevou das pistas de dança da Six — boate de seu pai no interior de São Paulo, onde ela tocou pela primeira vez — para alguns dos clubes e festivais mais conceituados do mundo, incluindo DC10, Hi, Printworks, Warung, Movement, Tomorrowland, Time Warp e Coachella.
Nos últimos anos, ela entregou remixes clássicos de crossover para nomes como Jon Hopkins, Orbital e, agora, sua releitura de Depeche Mode para “My Cosmos Is Mine” foi abraçada enormemente pela banda inglesa.
Com mais de 48 milhões de streams apenas no Spotify, ANNA continua provando que sua criatividade musical não tem limites.
=> Instagram @djannaofficial.