Veja de que forma a sustentabilidade passou a fazer mais sentido nas casas e construções
A moradia do futuro chegou. Em meio a tantas previsões de comportamento das pessoas no que diz respeito às suas casas, a pandemia da COVID-19 impôs uma rotina que demanda olhar para o lar de uma forma completamente diferente. O que era efêmero, ou mesmo desnecessário, foi deixado de lado. Hoje, a concentração está voltada para as coisas essenciais da vida, como conexões humanas, alimentos e bem-estar.
Estar em casa se tornou uma obrigação. Com isso, vem a reflexão: quão sustentável é esse espaço? De que forma ele pode se tornar o melhor lugar do mundo?
Saiu na frente quem enxergou que o futuro estava logo ali. É o caso da Construtora e Incorporadora Laguna, que trabalha há anos com o conceito de luxo, conforto e sustentabilidade. Pioneira e líder em construção verde no mercado brasileiro, a Laguna, que tem o maior número de selos sustentáveis da região Sul do Brasil, desenvolve cada projeto pensando no bem-estar dos futuros moradores e como será sua relação com a casa.
Certificação e economia circular
Um documento divulgado pela WGSN – líder em previsão de tendências – aponta que a economia circular vai representar uma oportunidade de um trilhão de dólares para empresas em todo o mundo. Para o instituto, as marcas que já estejam planejando, pesquisando e inovando agora irão atrair consumidores mais conscientes com relação aos impactos ambientais.
No que diz respeito à construção civil, os avanços em sustentabilidade permitiram ao Brasil alcançar a 5ª posição como país mais sustentável do mundo. O setor tem investido no conceito de construção verde, a fim de apresentar soluções inovadoras que permitem não apenas projetar, construir e operar empreendimentos de maneira mais sustentável, mas também incentivar hábitos conscientes na vida dos moradores. Um recente estudo desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) reconhece que as construções verdes são as melhores opções do mercado imobiliário. Segundo a pesquisa, edificações comerciais tidas como sustentáveis recebem uma valorização de 4% a 8% por m².
Para Guido Petinelli, CEO da Petinelli – empresa de consultoria em sustentabilidade para certificação de edificações LEED e WELL – a motivação para a certificação de empreendimentos LEED deve-se aos benefícios que as construções verdes geram em termos de eficiência e sustentabilidade. Sendo assim, a tendência é o mercado voltar-se para projetos que promovam a saúde e o bem-estar das pessoas. “Em aprimoramento constante, as empresas passam a se preocupar com questões como qualidade do ar, ergonomia, conforto térmico e acústico, itens sensíveis para os ocupantes das edificações”, explica Guido.