Líder do Ranking FIFA/Coca-Cola, a Seleção Brasileira vai ao Qatar bastante renovada em relação ao time que foi eliminado pela Bélgica nas quartas de final quatro anos atrás: mais da metade daquele elenco deve ser trocada.
De todo modo, o ponto mais relevante aqui não é apenas a mudança de nomes, mas, principalmente, da mentalidade. É uma Seleção mais arrojada, que absorveu o talento de diversos jovens atacantes neste ciclo. Jogadores que saíram cedo do país e não tiveram dificuldade para se estabelecer em grandes clubes e grandes ligas da Europa.
Estamos falando de Vinícius Júnior, Antony, Raphinha, Rodrygo, entre outros – muitos deles adolescentes em 2018, ainda iniciando suas carreiras profissionais. Uma turma que ajuda a tirar o peso das costas de Neymar como força criativa na Copa do Mundo FIFA.
“A Seleção tinha resultados, solidez, mas faltava pitada de impetuosidade e de criatividade que esses jogadores trouxeram”, afirma Tite. O técnico abraçou essa nova geração rapidamente e, agora, vai ter uma dor de cabeça para definir o grupo final – mesmo com a possibilidade de elaborar uma lista estendida de 26 nomes.
Sua equipe fez a melhor campanha da história das Eliminatórias Sul-Americanas, com 14 vitórias, 3 empates e nenhuma derrota, tendo marcado 40 gols e sofrido apenas cinco. E agora espera ir muito mais longe na Copa.
Fonte: Fifa