Resenha Velozes & Furiosos 10

Não contem spoiler

Enfim, temos a primeira parte do encerramento da saga, e diga-se de passagem, extremamente bem sacada com uma montagem e união de personagens emblemáticos de todos os demais.

Em Velozes & Furiosos 10, a história da família ainda prevalece, o que já se tornou extremamente cansativa e repetitiva demais, e as missões impossíveis de Toretto e Cia estão cada vez mais impossíveis, que agora enfrenta
Dante (Jason Momoa), uma ameaça que ressurge do passado, que está determinado a destruir esta família e tudo que Dom mais ama na vida, trazendo sofrimento ao personagem, tudo retorna do filme 5, Operação Rio.

O longa se supera em ação, trazendo cenas sem limites e totalmente fora de cogitação, muita coisa improvável e de tirar o fôlego, as sequências são bem montadas e passam por diferentes lugares no mundo, como Estados Unidos, Londres, Roma e Rio de Janeiro, se dividindo entre vários núcleos de personagens.

Já é um Blockbuster Hollywoodiano que traz uma infinidade de clichê, da comédia ao absurdo extremo,, cheio de narrativas com frases prontas.

Algumas atuações merecem destaque, principalmente a de Jason Momoa com o vilão mais audacioso e mau de toda franquia, num personagem todo estereotipado, é perceptível o quanto o ator se diverte no papel, já a mescla com Rio de Janeiro, é extremamente irrelevante, desnecessária, principalmente com a pseudo atuação de Ludmila, com uma minúscula fala ainda mais desnecessária na cena, destaque também para a relação entre Letty e Cipher, numa cena de luta, que é o auge do protagonismo feminino.

Esse capítulo pode ser considerado o mais alucinante de todos os outros, com cenas hilarias, dinâmica insana e muitos erros de continuidade, que acabam até dando mais graça á todos os absurdos que envolvem o filme.

Vale sempre á pena assistir, principalmente pelas cenas de velocidade, e agora, ainda mais, por conta da trama começar se fechar e juntar personagens até esquecidos pelo público.

E a cena pós crédito, ah, essa já promete quem vem mais peso por aí.

Borba Martini – Critico de Cinema & Teatro

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