Partindo do princípio que os Decepticons não fazem parte desse novo filme, temos uma novidade, a batalha entre Autobots e Maximals contra Terrorcons, uma recriação da saga dos robôs e carros que já é blockbuster mundial.
A produção toma outros caminhos e investe em novidades para conquistar um novo público e por que não, amarrar quem já é fã da saga, seguindo com a ideia inicial, que é a ameaça dos supostos lares de outros mundos, sendo presos na Terra, dessa vez, procurando a chave que fecha o ciclo, e partindo desse princípio, toda aquela aventura que o espectador já conhece, toma forma.
O Despertar das Feras quebra alguns vícios dos filmes anteriores e deixa as coisas um pouco confusas pra quem já está acostumado com os heróis e vilões que já existiam, acrescentando novos personagens e mudando radicalmente os antagonistas, já as novas máquinas que se unem aos Autobots, agora tem pelos e penas, mas nada explica sua origem, até porque, esse nem é o foco em questão, mas o entretenimento lúdico é sonoro, é como sempre, o maior chamariz da saga.
E por falar nisso, os efeitos visuais continuam incríveis, mas o ponto alto desse filme, fica mesmo por conta do novo personagem, Mirage, que rouba a cena de Optimus Prime e principalmente a trilha sonora, que acredito, ser a melhora de todos os filmes até agora.
Como sempre, os humanos estão sempre em segundo plano nas sequências, só que nesse, já existe um apelo de representatividade, diante dos tempos atuais, e uma mudança até que radical num dos personagens principais, pode agradar uns e desagradar outros, mas o fato é, a mudança foi generosa aqui.
Não há tantas surpresas, pelo contrário, os bons e velhos clichê, permanecem, como sempre, porém aquela adrenalina de ação, não falta nunca.
Aquela pitada de Spielberg, dá ao espectador, umas doses de Indiana Jones e Jurassik Park, pra aliviar
Mesmo que siga para um novo caminho, a diversão ainda é garantida.
Existe uma cena pós crédito, que talvez nem todo mundo consiga captar, mas tudo indica que vem um possível Crossover pela frente.
Borba Martini – Critico de Cinema & Teatro