30 anos depois, um dos filmes mais ousado dos anos 80, volta ás telas , não como uma continuação, mas uma nova história, porém, para os dias atuais, tão alucinante quanto antes, e arrisco dizer que fazer um segundo filme, ser melhor que o primeiro, é raro, mas aqui da pra afirmar isso.
Caças de combate reais, tomam a tela com manobras incríveis, o som ecoa pelos ouvidos do espectador e os anos oitenta retornam, e está longe de ser um Fan Service, “Top Gun: Maverick” se faz na valorização do futuro, tanto para entusiastas e saudosistas, quanto para a nova geração.
A produção é impecável e Tom Cruise tem mostrado ao mundo que é um dos grandes responsáveis pela manutenção do gênero nos últimos anos, dedicado a permitir que as façanhas mais absurdas sejam concretizadas das maneiras mais realistas possíveis.
O longa faz muita alusão ao anterior, como a mesma moto usada no original, com a cópia perfeita da cena ao lado de um caça em alta velocidade, os reflexos da guerra fria, e repleto de analogias que dão total brilho á trama, que mesmo simples, te um valor enorme.
O ponto mais alto desse longa, é óbvio, as cenas de ação que impressionam pelo realismo nas tomadas aéreas e acrobacias, com uma fotografia simplesmente alucinante, correndo junto com a trilha sonora que entusiasma ao extremo, todo conjunto, faz com que Top Gun Maverick, seja considerado uma novidade para o cinema de ação aérea, principalmente pela maior parte do filme, ter sido filmado de forma real, inclusive muitas das cenas, sendo pilotada pelo próprio Cruise.
O filme é um verdadeiro deleite pra quem gosta de ação do início ao fim, com o toque de romantismo, Top Gun emociona, entusiasma e deixa a adrenalina do espectador no nível Mach 10, que merece ser visto numa sala XD.
Texto e Analise: Borba Martine – Critico de Cinema & Teatro
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