Mais sangrento que o primeiro, boas cenas de possessão, nesta continuação, um padre é queimado vivo, e o mal se espalha, então irmã Irene, mais uma vez, fica cara a cara com uma força demoníaca, que dessa vez, está em volta das crianças.
Filmado numa igreja real, localizada na França, o novo filme tem a melhor ambientação que podemos ver entre os dois capítulos, porém, não entrega nada novo, pelo contrário, é mais do mesmo, levando em consideração, que o primeiro ainda é melhor, devido ao desconhecido, já a segunda parte não tem uma boa narrativa e pouca freira.
As figuras femininas juvenis estão em primeiro plano, tentando amarrar a estória, com figuras estereotipadas, e que não convencem.
Despretensioso de ser um terror psicológico, o filme entrega bons jumpscares, mostra novas figuras de terror que são bem legais, nada extraordinário, porém um bom entretenimento.
A fotografia, mesmo que ainda escura e amarelada, característica do ambiente, é muito boa, amarrada á trilha que deixa um ar muito sombrio e incômodo ao espectador, é o brilho do longa.
É assustador e muito mais intenso que o primeiro, fato, os personagens de Irene e Maurice são explorados de uma forma mais significativa, em resumo, é bem mais obscuro, a presença de Valak é sempre muito forte.
Ainda temos a cena pós crédito, uma imperdível chamada para o desfecho da saga mais esperada no mundo do terror de possessão, Invocação do Mal, afinal, A Freira é o ponto principal que ronda a saga, e talvez o personagem mais importante de toda franquia.
Vale á pena ver na telona, muito mais por conta dos sustos e da ambientação maravilhosa dessa segunda parte.
Pra quem não entender a ordem cronológica, a freira 2 se passa 1 ano depois dos acontecimentos de Annabelle 2 – A Criação do Mal, e um Spin-off que explica a origem de tudo e tem Elo de ligação de toda a franquia.
Borba Martini – Critico de Cinema & Teatro