Musa do Corinthians Paula Lima sofre preconceito em academia de Londres e expõe mensagem: “A maneira como você se veste é inadequada”
A modelo alega que outras mulheres também treinam de short curto
A musa do Corinthians Paula Lima reclamou de sofrer preconceito por conta de suas roupas. Ela, que vive em Londres, relatou que está sendo alvo de boatos e olhares de reprovação de outras mulheres na academia Equinox Kensington, que fica na capital do Reino Unido. Uma pessoa chegou a mandar mensagem em seu Instagram, através de uma conta fake.
“Todo mundo sabe que você é uma prostituta. Deveria ter vergonha. E a maneira que você se veste é tão inadequada. Você deixa os outros desconfortáveis”, estava escrito na tradução do Direct.
Ela respondeu: “Não, e as roupas são porque eu tenho um corpo bom porque outras meninas são magras e usam roupas curtas como eu… Me sinto bem assim. Não preciso ter vergonha, tenho um corpo lindo para ser mostrado e não escondido. Quero que você e todas as outras pessoas incomodadas que não têm coragem de mostrar a cara. Você está falando isso. Quero que você tome no centro da bunda”.
A modelo falou sobre o episódio. Fico chateada. No dia fiquei mal, mas não vou deixar elas me vencerem. Não vou trocar de academia. As outras mulheres se vestem da mesma forma que eu na academia, short, curto, top. Só que sendo magra, elas não têm um corpo da brasileira que chama a atenção, aí julgam por isso”, comenta.
Paula diz que a mensagem, certamente, foi enviada por alguém que treina na mesma academia que ela. “Fora alguns boatos que eu fiquei sabendo. Uma pessoa que treina lá conhece um amigo meu e comentou a mesma coisa que a da mensagem : ‘tem uma menina lá que treina lá na academia, que o corpo dela é muito lindo e tal, mas eu acho que ela faz programa, pela forma que ela se veste’. Várias pessoas comentam isso por causa da forma que eu me visto, sem falar os burburinhos e olhares. Mas não vou mudar minha roupa. Quem manda no meu corpo sou eu. Não faço programa e roupa não define caráter”, finaliza.
Crédito David Borges
