Missão: Impossível 7 já deixou de ser mais um filme de espionagem, e foge das repetidas histórias sobre desativar bombas atômicas ou armas químicas, o foco agora é outro, totalmente baseado na inteligência artificial, com propósito, que evidencia o quanto uma pessoa pode se transformar de forma poderosa, a ponto de se tornar uma entidade.
Ethan segue o propósito, como em todos os seis filmes anteriores, o roteiro inteligentemente nos leva em uma viagem até a origem do agente, percorrendo uma estória muito bem amarrada, sem deixar brechas.
A trama gira em torno da busca por uma chave, que ninguém além dos vilões sabe o que abre, exceto o público, que assiste o item sendo usado na sequência de abertura, ainda assim, nao se sabe ao certo, o que de fato, o que existe ali, faz de verdade, somente no último capitulo, quem sabe.
As cores, os visuais, os cenários, a fotografia, a trilha sonora, as sequências de perseguição e lutas, tudo está em completa harmonia, uma verdadeira obra de arte, extremamente emocionante, empolgante e tensa.
Em meio á perseguições alucinantes, piadas jogadas, não de forma aleatória, Tom Cruise mostra que sempre está ali, lutando pelo valor humano.
Sem sombra de dúvidas, é o melhor de todos os filmes da franquia, e claro, não caberia em um só filme, Acerto de Contas Parte 1 é uma somatória não só do que há de melhor na franquia, mas também uma grande combinação do cinema de ação com um thriller de espionagem, entrega tudo o que os fãs esperam, Tom, eleva mais uma vez, o patamar do cinema de ação, trazendo com ele, um elenco brilhante, com um roteiro impecável e um conjunto da obra, que merece muito mais do mesmo, nos próximos episódios que possivelmente, encerrarão a obra.
