A ideia de um mundo em que o real e o digital se misturam sob o nome de metaverso surgiu na literatura há cerca de 20 anos, mas a decisão tomada em outubro passado pelo Facebook, de mudar seu nome para Meta, colocou esse conceito como um novo filão de negócios na área da tecnologia. E um dos
setores que poderá mergulhar fundo no metaverso é o de eventos.
Como especialista em reunir pessoas, o setor de eventos terá no metaverso uma ferramenta preciosa para interação do público com produtos e serviços por meio da tecnologia. Os eventos virtuais, que ganharam enorme relevância nestes dois últimos anos devido à pandemia, criam experiências no mundo digital mais próximas à realidade, no que já está sendo chamado de “metaevento”.
Abre-se, dessa forma, a possibilidade de unir elementos virtuais com aquelas experiências próprias dos eventos presenciais. Com sua capacidade de reunir tecnologias como realidade aumentada, realidade virtual, criptomoedas e redes sociais, o metaverso permitirá experiências sensoriais mais próximas do mundo físico.
Feiras, congressos, shows ou qualquer outro tipo de evento poderão ter suas versões presenciais, virtuais, ou híbridas com o uso dos recursos do metaverso, gerando uma sensação imersiva nos participantes.
Usando óculos de realidade aumentada, realidade virtual e um fone de ouvido, o participante de um evento imerge no mundo digital para se aproximar de uma experiência presencial.
Em um evento presencial, por exemplo, o uso dos recursos do metaverso permitiria a inserção de informações digitais dentro de um ambiente físico.
Produtos e serviços apresentados fisicamente podem ter suas representações digitais acessadas pelos participantes do evento por meio de óculos de realidade aumentada.
Num evento híbrido, pessoas poderão estar fisicamente presentes em um determinado espaço lado a lado com a representação em 3D de participantes que estão em suas próprias casas ou escritórios. Imagine estar em show e ter a imagem de um amigo que mora em outro país projetada ao seu lado. Essa é uma possibilidade com o metaverso.
No estágio atual, o metaverso pode ainda parecer algo abstrato, mas com o avanço das big techs nesse terreno, e a aplicação de seus conceitos para um público mais amplo, é apenas questão de tempo para que o metaverso seja incorporado à rotina de pessoas e empresas em todo o mundo.
Juliana Vilela
Proprietária da agência Efettiva Comunicação e Eventos
Instagram:
@juliana.vilela10
@efettiva_eventos
E-mail: [email protected]
Empreendedora do setor de eventos há mais de 10 anos, Juliana Vilela é proprietária da Efettiva Comunicação e Eventos, agência com destacada atuação no segmento de organização de eventos corporativos e de
entretenimento, com expertise na realização de eventos nos mais diversos setores. É fundadora do SindiMais um dos maiores eventos do ano para instituições que reúne profissionais de relações trabalhistas, sindicais e
de RH de todo o Brasil e da Weduc, uma escola de negócios que oferece cursos de forma online e descomplicada. Foi vice-presidente de Inovação e Qualificação da ABEOC Brasil – Associação Brasileira de Empresas de Eventos. É formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Anhembi Morumbi e
pós-graduada em Planejamento e Organização de Eventos, pela FAAP.