1 – O que te inspirou a seguir carreira como DJ e produtora musical?
Alguns dos artistas que influenciaram minha decisão de me tornar um DJ incluem Calvin Harris, Carl Cox e Avicii. Seus sucessos icônicos e habilidades excepcionais me inspiraram, e eu sempre os admirei, aspirando a me apresentar nos maiores palcos, assim como eles. A house music tem sido uma parte importante da minha vida, crescendo nos Estados Unidos e participando de festivais como EDC, Ultra, Tomorrowland e Lollapalooza. Ver como esse gênero une culturas ao redor do mundo de uma forma eufórica me motivou a levar minha carreira musical para o próximo nível, aprimorando minhas habilidades de produção, vocal, violino e DJ.
2 – Você tem algum artista ou gênero musical que influenciou seu estilo?
Artistas que influenciaram meu estilo incluem Avicii, David Guetta, Disclosure e Ariana Grande. Os gêneros que moldaram minha música são EDM, Latina, Clássica e Oriente Médio.
3 – Como foi sua jornada para se tornar uma artista reconhecida internacionalmente?
Minha jornada para me tornar um DJ internacional tem sido desafiadora, gratificante e divertida. Mudando da Colômbia para os EUA quando jovem, enfrentei muitos altos e baixos. Mas encontrar inspiração e inovar todos os dias tem sido um desafio divertido. Eu me esforço para dar o meu melhor em cada apresentação e música que crio. Proteger-me da negatividade e do ciúme é crucial, e eu me cerco de pessoas que admiro e com quem posso aprender. Deus desempenha um papel importante na minha vida e me dá força para continuar. Minha jornada me levou de apresentações com Rihanna para dividir palcos com Maluma, Snoop Dogg, DJ Snake, Zedd e muitos outros artistas de renome mundial.
4 – Qual é seu processo criativo ao produzir novas músicas?
Um dos meus pontos fortes é criar melodias cativantes com o violino. Ao fazer música, concentro-me em elaborar linhas memoráveis e construir a música em torno delas. Uma vez que tenho a estrutura básica, busco uma experiência, mensagem, sentimento e clima para ajudar a criar letras que contem a história que quero transmitir. Meu objetivo é criar música para grandes palcos, onde posso ouvir a multidão cantando junto. Se eu puder fechar meus olhos e visualizar aquele momento enquanto faço uma música, sei que estou no caminho certo.
5 – Você prefere tocar em grandes festivais ou em clubes menores e intimistas? Por quê?
Adoro me apresentar em grandes festivais. Gosto de fazer um show e colaborar com outros criativos e indivíduos talentosos para aprimorar minha arte. Quanto maior o palco, mais liberdade criativa tenho para me expressar e proporcionar uma experiência memorável para o público. Eu me alimento da energia da multidão, e não há sentimento melhor do que evocar emoções positivas nos outros por meio do presente que Deus me deu.
6 – Qual foi o momento mais memorável da sua carreira até agora?
Há tantos momentos memoráveis na minha vida, mas um que se destaca é a apresentação para o Los Angeles Chargers no SoFi Stadium ao lado de Snoop Dogg em 2022. Essa experiência mudou minha vida e levou à minha residência atual como DJ oficial. Também abriu portas para muitas oportunidades incríveis pelas quais sou profundamente grato.
7 – Você já tocou no Brasil? O que você acha da cena musical eletrônica brasileira?
Nunca me apresentei no Brasil, mas amo o país! É vibrante, acolhedor, alegre e lindo. Definitivamente está na minha lista de desejos me apresentar lá. A cena musical eletrônica brasileira é cheia de talentos incríveis, e as pessoas de lá têm uma apreciação profunda pela música. Como um país latino-americano com tanta cultura, o Brasil é um dos melhores destinos para curtir música.
8 – Como você se sente sendo uma DJ mulher em uma indústria ainda dominada por homens?
Tenho orgulho de representar mulheres nesta indústria. É um privilégio que não veio facilmente. Tive que trabalhar mais para me validar e provar meu valor, pois há muitos equívocos que dificultam a entrada de mulheres na indústria.
9 – Existe algum artista ou produtor com quem você sonha em colaborar?
Agora, adoraria colaborar com John Summit, Hugel, Alok e David Guetta.
10 – Quais são seus próximos projetos e lançamentos que os fãs devem ficar de olho?
No início de março, estou animada para lançar uma colaboração musical com Thomas Gold. É uma releitura do tema do Poderoso Chefão, onde toco violino em uma vibe techno. Também estarei me apresentando na Miami Music Week no Cereal Events. Outra colaboração com Eran Hersh, Snoop Dogg e Dean Walker será lançada no final de março, inclinando-se mais para o gênero Afro-Tech. E há muitas outras colaborações chegando!
11 – Você tem algum ritual ou hábito antes de subir no palco?
Antes de um show, reservo um tempo para uma sessão de oração e aquecimento. Eu tiro de 15 a 20 minutos para mim mesmo para entrar na mentalidade de performance correta, limpar minha cabeça e relaxar. Eu também aqueço meus dedos e vocais para liberar qualquer tensão, garantindo que estou pronto para dar o meu melhor.
12 – Qual é o maior sonho que você ainda quer realizar na sua carreira?
Ainda tenho um longo caminho a percorrer. O legado é um dos meus principais objetivos e, para alcançá-lo, preciso atingir certos marcos na minha carreira. Sonho em me apresentar nos palcos principais de festivais renomados como Tomorrowland, EDC e Coachella. Quero fazer turnês pelo mundo, compartilhando minha música com diferentes culturas e me inspirando nelas. Meu objetivo também é me tornar um vencedor do Grammy e inspirar as crianças na minha organização sem fins lucrativos, Asaf Angels. Espero criar escolas de música ao redor do mundo em comunidades carentes, ajudando os jovens a aproveitar melhores oportunidades e ficar longe de influências negativas.