Provando que a música eletrônica está conquistando cada vez mais espaços no Brasil, ANNA, DJ brasileira que reside na Europa há anos e é convocada para tocar nos maiores eventos mundiais, é a convidada especial do próximo Flow Podcast.
O apresentador Igor Rodrigues Coelho (Igor 3K) recebe a artista no programa desta segunda-feira, 17, a partir das 19h, e pode ser acompanhado ao vivo pelo canal do podcast no YouTube, que atualmente conta com mais de 5,56 milhões de inscritos.
Nele, a conversa irá fluir livremente e ANNA vai falar sobre sua carreira e vivências ao longo de sua trajetória artística, além é claro de compartilhar momentos e situações que ultrapassam o limite dos palcos.
Sua última passagem pelo Brasil havia sido em março, onde a brasileira se apresentou no Surreal Park, superclub em Camboriú/SC. Neste fim de semana, ANNA retornou ao seu país natal para apresentação dupla na Só Track Boa, que rolou na Neo Química Arena, em São Paulo, onde tocou nos dois dias de evento — na sexta-feira, 14, em B2B com Vintage Culture no palco OCA, e no sábado, 15, em apresentação solo que fechou o Mainstage do festival.
Ana Miranda, natural de Amparo, interior de São Paulo, conquistou o mercado mundial da música eletrônica com suas batidas pulsantes e linhas ácidas de techno e vertentes. DJ e produtora com mais de 20 anos de carreira, em março a brasileira lançou seu documentário curta-metragem, “Made in Brazil”, trazendo cenas da vida da DJ e sua família a partir da última edição do Tomorrowland Brasil, onde performou durante os três dias, em Itu/SP, e retorna em 2024.
Além de remixar clássicos para nomes como Jon Hopkins, Orbital e Depeche Mode, em fevereiro deste ano a artista lançou seu remix para “Lost At Sea”, faixa que carrega os vocais de Lana Del Rey. Em abril, ANNA lançou o single “Kalimba Dreams”, como parte da série “City” de álbuns da conceituada Global Underground.
Estabelecida na Europa desde 2015, ANNA teve um marco na oportunidade de se apresentar no seu país de origem e para tantos entes queridos. Outro notável episódio recente foi o lançamento de seu primeiro álbum de estúdio, o profundo e contemplativo “Intentions”, que nasceu, em 2023, a partir da afloração de sua espiritualidade, e revelou sua faceta voltada à música ambiente.
Criado em 2018 por Igor Rodrigues Coelho (Igor 3K) e Bruno Monteiro Aiub (Monark), o Flow Podcast é dirigido e produzido por Gianluca Santana Eugenio (Gianzão). Com um formato inovador para a época, tornou-se rapidamente um dos podcasts em vídeo mais influentes do Brasil, chegando a entrevistar diversos artistas, políticos e influencers. Entre os grandes DJs, o Flow já recebeu nomes como Alok, KVSH, Mochakk e Vintage Culture, que inclusive retornou ao podcast na última sexta-feira, 14.
Mais sobre ANNA
Ana Miranda, também conhecida como ANNA, é um raro exemplo de musicista e produtora completamente confortável em mudar de forma entre duas carreiras paralelas na música eletrônica, representando os seus dois mundos — techno e ambient.
A DJ e produtora brasileira radicada em Lisboa mudou-se para Barcelona em 2015 para estar mais perto do circuito europeu de dance music — uma cena que se apaixonou pelo seu techno hipnótico e melódico lançado em uma gama de gravadoras vitais, de Drumcode a Plus 8, Mute Records a Afterlife.
Seu hit de verão de 2019, “Forever Ravers”, com Miss Kittin, na Kompakt, iluminou pistas de dança em todo o mundo e se tornou um hino pandêmico, enquanto suas produções poderosas e estimulantes continuaram a evoluir e enriquecer seu som a cada nova faixa, muitas vezes distintamente infundido com uma essência ambiente que serviu de base para sua caminhada em direção a esse mundo.
ANNA está há mais de vinte anos em uma carreira célebre e altamente reverenciada, que a elevou das pistas de dança da Six — boate de seu pai no interior de São Paulo, onde ela tocou pela primeira vez — para alguns dos clubes e festivais mais conceituados do mundo, incluindo DC10, Hi, Printworks, Warung, Movement, Tomorrowland, Time Warp e Coachella.
Nos últimos anos, ela entregou remixes clássicos de crossover para nomes como Jon Hopkins, Orbital e, agora, sua releitura de Depeche Mode para “My Cosmos Is Mine” foi abraçada enormemente pela banda inglesa.