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CÍRCULO DE FOGO 2 – A REVOLTA

2017 10 06 20

Já digo de antemão que é mais um filme da série “diversão garantida” , não que seja uma mega produção, mas vale super a pena conferir na telona e principalmente em XD ou IMAX.

Mais uma produção do grande Guilhermo Del Toro, que não da bola fora e sempre traz algo bom pro fã de cinema, alias, começo a perceber que esse monstro do cinema tem uma grande queda por monstros.

Circulo de fogo 2 tem aquela pegada INDEPENDENCE DAY, num fantástico cine pipoca fantasia e ficção misturando robôs gigantes lutando contra monstros tão gigantes quanto, desenhando melhor e traduzindo aos olhos, é meio que TRANSFORMERS numa batalha frenética contra GODZILLA, CLOVERFIELD E ALIEN, tudo ao mesmo tempo agora, rs.

O primeiro filme da série tinha uma logica bem facil de entender, era uma novidade no ano de 2013, já o atual não tem tanta logica assim e talvez se torne mais do mesmo diante do que ja vimos antes, onde dois mundos se unem numa única batalha, um tanto quanto quanto adolescente, mas interessante.

A dinâmica do filme é um pouco prejudicada diante de uma narrativa muito rápida e complexa, mas das boas pra estudantes de física, astrofísica, química, astrologia, astronomia, etc, etc, etcs a parte, é um exército de rebeldia generalizada girando em torno de uma pancadaria futurista cheia de efeitos visuais, diga-se de passagem, de otima qualidade, mas que nao tira a forma descarada em que tudo é copiado de Transformes .

Numa miscelânea de Jaeger contra Jaeger, contra Kaijus e uma destruição quase que completa da Cidade de Tokio, os efeitos especiais reinam no melhor estilo da franquia comandada por Michael Bay, a fotografia é ótima, efeitos sonoros da melhor qualidade, a idéia da conexão com alienígenas que vivem no centro da terra é muito bem sacada, mas a atuaçao do elenco deixa em muito a desejar, o que deixa ainda mais as narrativas e ações muito vagas.

Diante de tudo isso, existem ainda subtramas dividias em núcleos no decorrer do longa, e que acabam sendo esquecidas dentro da trama principal, que por sua vez não mostra nada muito inteligente quando a destruição exacerbada se faz como principal atrativo do filme, se a intenção era homenagear GODZILLA, parabéns, pois a idéia de usar um elenco em grande parte asiático, ter a cidade de Tokio como ponto principal e monstros muito parecidos com as versões já criadas do mesmo ao longo do tempo, conseguiram com maestria, já se a ideia era trazer algo diferenciado pra atingir grandes bilheterias, foi um erro gritante.

Baseado em toda essa criação, vale muito a pena curtir a segunda parte dos robôs Gigantes de Evangelion, rs, como já dito antes, é diversão garantida.

Borba Martini – Critico de Cinema & Teatro

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